E por fim as avaliações. Fizemos excelentes trabalhos relacionados a disciplina, que serviram para que o professor pudesse ver o desempenho de cada aluno.
Criamos um blog para escrever sobre mídia e poder e criamos um nucleo de convivência muito agradável.
Se fosse pra eu pontuar tudo, seria algo positivo. Aprendemos, nos divertimos e construimos. Pra mim, isso é o que realmente faz a diferença
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Reflexão
Pra encerrar meu blog, foi sugerido que postássemos alguma reflexão sobre o curso e de avaliação.
PAssei bastante tempo pensando no que eu ia escrever, e cheguei a conclusão de que tudo valeu a pena.
Confesso que esperei um pouco mais da disciplina, que foi muito bem recomendada, mas sei que aprendi muito.
A gente quando cria muita expectativa em torno de algo, geralmente se frusta, e eu não me frustrei.
Algumas dúvidas ainda continuam em minha mente, mas outras foram esclarecidas e posso dizer, que assim, sai satisfeita.
POr ter sido minha última disciplina do curso as novidades já não eram tantas. Mas a lição que tirei de tudo foi a de que sempre temos algo pra aprender e ensinar, é só não nos fecharmos e permitir que o aprendizado e o conhecimento cheguem até nós de maneira objetiva.
PAssei bastante tempo pensando no que eu ia escrever, e cheguei a conclusão de que tudo valeu a pena.
Confesso que esperei um pouco mais da disciplina, que foi muito bem recomendada, mas sei que aprendi muito.
A gente quando cria muita expectativa em torno de algo, geralmente se frusta, e eu não me frustrei.
Algumas dúvidas ainda continuam em minha mente, mas outras foram esclarecidas e posso dizer, que assim, sai satisfeita.
POr ter sido minha última disciplina do curso as novidades já não eram tantas. Mas a lição que tirei de tudo foi a de que sempre temos algo pra aprender e ensinar, é só não nos fecharmos e permitir que o aprendizado e o conhecimento cheguem até nós de maneira objetiva.
sábado, 29 de novembro de 2008
SOS SANTA CATARINA.
Bom, acredito que este blog possa servir para muita coisas e pessoas, entre elas creio que possamos juntos colaborar com o Estado de Santa Catarina, que vem passando por uma tragédia, que já soma 109 mortos.
Há uma semana, em todos os canais, em todos os jornais noticia-se a tragédia causada pela enchente no sul do BRasil, precisamente em Santa Catarina.
Emissoras criaram correntes de solidariedade, jornalistas e celebridades uniram-se para ajudar mais de 78 mil flagelados e desabrigados.
Assisti inúmeras vezes reportagens que mostravam pessoas que perderam tudo, casa, móveis, alimentos e roupas e, o principal a esperança.
Enfim, vejo a mídia usando todo seu poder em prol de uma causa muito nobre e justa: ajudar quem necessita.
Nesse caso, é muito importante, que seja mostrado e noticiado o número de mortos e as vítimas dessa tragédia,´pois dessa forma, a população se sensibiliza e se mobiliza.
É pra isso que tem que servir a mídia, pra informar, entreter e, porque não, ajudar.
Se você pode ajudar , ajude, pense que poderia ser com você ou com algum conhecido.
http://br.youtube.com/watch?v=KcFE1hZwHKM
Há uma semana, em todos os canais, em todos os jornais noticia-se a tragédia causada pela enchente no sul do BRasil, precisamente em Santa Catarina.
Emissoras criaram correntes de solidariedade, jornalistas e celebridades uniram-se para ajudar mais de 78 mil flagelados e desabrigados.
Assisti inúmeras vezes reportagens que mostravam pessoas que perderam tudo, casa, móveis, alimentos e roupas e, o principal a esperança.
Enfim, vejo a mídia usando todo seu poder em prol de uma causa muito nobre e justa: ajudar quem necessita.
Nesse caso, é muito importante, que seja mostrado e noticiado o número de mortos e as vítimas dessa tragédia,´pois dessa forma, a população se sensibiliza e se mobiliza.
É pra isso que tem que servir a mídia, pra informar, entreter e, porque não, ajudar.
Se você pode ajudar , ajude, pense que poderia ser com você ou com algum conhecido.
http://br.youtube.com/watch?v=KcFE1hZwHKM
Viva Obama!!!
Não podia passar em branco a eleição de Barack Obama, por este blog. O primeiro negro presidente dos Estados Unidos por um grande partido.
Foi realmente, um discurso emocionante feito por Obama.
Confesso que senti vontade de tê-lo como nosso presidente.
Pudemos sentir que agora o mundo vai melhorar, pode ser apenas ilusão, mas não podemos perder as esperanças.
Essa eleição nos deu uma sensação de poder, poder de mudar as coisas, poder de decidir.
Embora essa revolução não tenha sido aqui no Brasil, aposto que muitos brasileiros começaram a pensar diferente.
Um negro no poder!!! Quem diria e no poder de uma grande nação.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
1989, o ano que o Jornal Nacional derrotou Lula.
Que a rede Globe era um grande monopólio, isso todos sabemos, mas o que poucos sabem ou se lembram é que uma edição do Jornal Nacional do ano de 1989 foi decisiva no processo eleitoral em questão. NUm debate impressionante entre os candidatos Collor e Lula, agora nosso atual presidente da Republica, ficou clara a manipulação favorecendo o então candidato a presidência, Collor
COLLOR vs. LULA (1989)
A mais polêmica edição do Jornal Nacional
Por Alexander Goulart em 19/2/2008
É comum encontrarmos em livros e trabalhos acadêmicos a sentença de que a edição do debate entre Lula e Collor, exibida pelo Jornal Nacional, foi manipulada em benefício de Collor e decisiva no processo eleitoral de 1989.
A Globo sempre negou que tivesse havido má-fé, mas admite que não foi uma edição equilibrada. Por outro lado, mesmo o PT tem consciência de que Lula não havia se saído tão bem no debate quanto seu opositor, ou seja, o desequilíbrio do confronto foi reproduzido no Jornal Nacional. Há quase 20 anos permanece a discussão e a pergunta: a edição do debate apenas reproduziu a má performance de Lula ou foi deliberadamente manipulada de modo a privilegiar Fernando Collor?
No livro Jornal Nacional, a notícia faz história (obra publicada pela Jorge Zahar em 2004), do projeto Memória Globo, encontram-se algumas luzes e sombras sobre o episódio. A emissora não se posiciona, mas apresenta elementos que tornam o debate ainda mais interessante. Os depoimentos transcritos no livro apresentam contradições sérias. Difícil saber onde está a verdade.
Inexperiência, e não má-fé
Na época do debate entre os dois candidatos à presidência, já no segundo turno, as pesquisas apontavam um empate técnico; logo, o confronto na televisão era peça-chave na disputa. No dia seguinte ao debate, a Globo exibiu duas edições diferentes sintetizando o confronto entre os candidatos. A primeira foi ao ar no Jornal Hoje. É consenso que o material apresentado foi imparcial e bem equilibrado; talvez tenha havido até um equilíbrio inexistente no debate em si. Já a edição da noite, no JN, apresentou Collor como campeão do confronto.
A Globo, que procurou a isenção na cobertura de todo o processo eleitoral, na reta final parece ter assumido uma posição, justamente na hora do "empate técnico". Segundo um relato contido no já referido livro sobre o Jornal Nacional, Boni afirmou, na Folha de S.Paulo, que a Central Globo de Jornalismo fizera uma edição favorável a Collor, não seguindo a orientação da direção da empresa para que o tratamento fosse imparcial. Boni deixou claro que não concordou com a edição, mas amenizou a influência da emissora sobre o eleitorado.
Já Roberto Marinho, diante da declaração de Boni à Folha, afirmou que o seu vice-presidente de operações não entendia de eleições e que o Jornal Nacional tinha sintetizado de maneira correta o debate, visto que Collor havia se saído melhor.
João Roberto Marinho diz ter gostado da matéria exibida no Jornal Hoje, mas que gostou mais da que foi ao ar à noite, concordando com o argumento de seu pai. Ainda assim, ele ressalta que as duas edições foram equivocadas, o que se devia a inexperiência e não a má-fé.
"Manipulação foi contra mim"
Os profissionais envolvidos diretamente no caso têm diferentes explicações para o episódio, mas concordam em um ponto: a edição foi imparcial e manipulada em benefício de Collor. Mas então, qual é a dúvida? A dúvida paira sobre a responsabilidade jornalística; quem manipulou e por quê?
Armando Nogueira, então diretor da Central Globo de Jornalismo, acusa nominalmente Alberico de Souza Cruz, um de seus diretores, juntamente com o editor de política, Ronald de Carvalho, de terem deformado a edição apresentada no Jornal Hoje e que deveria ser repetida sem qualquer alteração.
"Alberico, à minha revelia, mandou fazer alterações, das quais eu só tomei conhecimento no ar. Então eu estava diante de um caso típico de deslealdade, de traição profissional, traição funcional (...). Foi um caso típico de deslealdade profissional desse rapaz que era uma pessoa de minha confiança e que segue até hoje e vai continuar negando até o Juízo Final. Mas, no Juízo Final, continuarei a responsabilizá-lo por isso" (Armando Nogueira).
Alberico de Souza Cruz, por sua vez, afirma que recebeu uma ligação de Ronald de Carvalho dizendo que Alice Maria e João Roberto Marinho queriam alterações na edição apresentada no Jornal Hoje, pois Lula teria sido privilegiado e o correto seria algo mais equilibrado. Alberico afirma que não quis se envolver na questão e deixou Ronald livre para fazer como quisesse. Alberico é enfático ao dizer que a edição foi correta, mostrou que Collor havia se saído melhor do que Lula, mas de forma alguma teve responsabilidade sobre ela.
"Eu não desci sequer para ver a edição. Eu não estive na ilha. Eu estava na minha sala (...). Para mim é uma manipulação que se fez contra mim por uma razão muito simples: é que o dr. Roberto Marinho depois me escolheu como diretor de jornalismo. Eu vejo falar em crise na redação, que ameaçavam brigar comigo. Mas continuei na Globo do mesmo jeito, sem ninguém falar nada comigo" (Alberico de Souza Cruz).
Entre 13:30 e 19:30hs.
Alice Maria, então diretora-executiva da Central Globo de Jornalismo, afirma que mandou reproduzir no Jornal Nacional a mesma matéria do Jornal Hoje, porém, ressalva que Alberico telefonou para Armando Nogueira sugerindo algumas modificações. Armando teria concordado, mas avisado que a isenção deveria ser mantida.
"Eu estava na sala do Armando quando o Jornal Nacional foi ao ar. Ao ver a edição do debate, levei um susto. A matéria do JN não tinha nada a ver com a do Hoje. O Alberico ignorou a orientação que recebera. Na verdade, ele tinha traído a confiança do Armando e alterado completamente a edição" (Alice Maria).
Ronald de Carvalho assina embaixo da defesa de Alberico Souza Cruz e assume para si toda a responsabilidade da edição. Ele diz que não concordava com a isenção, que naquele momento era preciso mostrar a realidade. Ronald diz ter recebido de Alice Maria ordens para refazer a edição, pois estava tudo muito igual e o debate não havia sido assim, mas ressalva que os critérios foram seus e de mais ninguém. Ronald afirma ter ido para a ilha, liberado o editor Octávio Tostes, e ter feito tudo sozinho.
"Eu, desde o primeiro momento, sempre tenho dito e repito: o único responsável pela edição do debate fui eu; não recebi instruções de ninguém" (Ronald de Carvalho).
Wianey Pinheiro, na época editor regional de SP, foi o responsável pela edição exibida no Jornal Hoje. Ele lembra que foi parabenizado pelo trabalho e orientado a fazer pequenas modificações gráficas na matéria que seria reproduzida à noite. Porém, conta que num certo momento viu a movimentação do editor Octávio Tostes fazendo todo o trabalho. Otávio teria recebido orientação para mexer bastante. O que Pinheiro não compreendia é por que a edição tão elogiada pela direção de jornalismo e pela família Marinho estava sendo alterada.
"Um fenômeno que talvez algum dia se saiba é o que aconteceu entre uma e meia da tarde e sete e meia da noite. O que aconteceu para ter essa mudança e, por orientação direta do Alberico, se cometeu aquela violência. São coisas que eu não sei discernir sobre elas. Só acho que o jornalismo da Globo não merecia ter sofrido aquela violência" (Wianey Pinheiro).
Uma autoridade "mais importante"
Octávio Tostes, o homem que esteve à frente da ilha de edição, relata que Ronald de Carvalho disse-lhe textualmente para fazer uma edição com o pior do Lula e o melhor de Collor. Octávio diz que também recebeu orientações diretas de Alberico Souza Cruz, que ele esteve na ilha duas vezes.
"Não havia da parte do Ronald e do Alberico qualquer preocupação com isenção. Foi uma edição manipulada (...). Ronald de Carvalho deu a orientação inicial e não fez mais nada. Eu fiz a edição seguindo as ordens dele e do Alberico. A edição manchou a história da Globo e, em escala muito menor, mas gravíssima no nível individual, é uma nódoa na minha carreira" (Octávio Tostes).
Francisco Tambasco, editor de imagens que atuou com Octávio Tostes, lembra que Ronald de Carvalho várias vezes pegava a fita com a edição e levava para a direção e, ao retornar, pedia mais alterações. Tambasco diz que Octávio Tostes alertou Ronald de Carvalho sobre o desequilíbrio, mas ele teria respondido que não era ele quem estava fazendo aquilo, mas a diretoria.
"O trabalho foi sendo feito por etapas. Na verdade, não era só cortar o tempo de um e deixar do outro. Tinha, se não me engano, substituição das respostas. E cortar é mais fácil, você vem cortando. Mas o trabalho era tirar uma resposta e colocar uma outra. Isso era mais trabalhoso e isso foi importante na edição. Não foi só cortar tempo. O contexto da entrevista é que mudou bem" (Francisco Tambasco).
Os depoimentos de todos os envolvidos deixam claro que houve manipulação em favor de Collor, mas a responsabilidade continua obscura. Embora Ronald de Carvalho assuma tudo para si, os depoimentos dos editores apontam na direção de Alberico, o qual, por sua vez, se exime de qualquer responsabilidade. Curiosamente, Alberico e Ronald poucos meses depois do episódio foram alçados aos cargos de diretor-geral da Central Globo de Jornalismo e diretor editorial, respectivamente. Tal promoção só pode ser compreendida à luz de duas hipóteses: coroação da inexperiência (João Roberto Marinho afirma que a edição foi fruto da inexperiência) ou, talvez, coroação da competência (Roberto Marinho disse que a edição foi correta. Collor foi feliz e Lula infeliz, no debate).
Poderíamos, ainda, conceber uma terceira possibilidade. Era preciso muita coragem para não seguir as ordens de Armando Nogueira e Alice Maria, a não ser que uma autoridade mais importante desse uma contra-ordem; uma autoridade capaz de arcar com as conseqüências sem precisar aparecer e ainda garantir o futuro de seus fiéis escudeiros com o poder da caneta.
COLLOR vs. LULA (1989)
A mais polêmica edição do Jornal Nacional
Por Alexander Goulart em 19/2/2008
É comum encontrarmos em livros e trabalhos acadêmicos a sentença de que a edição do debate entre Lula e Collor, exibida pelo Jornal Nacional, foi manipulada em benefício de Collor e decisiva no processo eleitoral de 1989.
A Globo sempre negou que tivesse havido má-fé, mas admite que não foi uma edição equilibrada. Por outro lado, mesmo o PT tem consciência de que Lula não havia se saído tão bem no debate quanto seu opositor, ou seja, o desequilíbrio do confronto foi reproduzido no Jornal Nacional. Há quase 20 anos permanece a discussão e a pergunta: a edição do debate apenas reproduziu a má performance de Lula ou foi deliberadamente manipulada de modo a privilegiar Fernando Collor?
No livro Jornal Nacional, a notícia faz história (obra publicada pela Jorge Zahar em 2004), do projeto Memória Globo, encontram-se algumas luzes e sombras sobre o episódio. A emissora não se posiciona, mas apresenta elementos que tornam o debate ainda mais interessante. Os depoimentos transcritos no livro apresentam contradições sérias. Difícil saber onde está a verdade.
Inexperiência, e não má-fé
Na época do debate entre os dois candidatos à presidência, já no segundo turno, as pesquisas apontavam um empate técnico; logo, o confronto na televisão era peça-chave na disputa. No dia seguinte ao debate, a Globo exibiu duas edições diferentes sintetizando o confronto entre os candidatos. A primeira foi ao ar no Jornal Hoje. É consenso que o material apresentado foi imparcial e bem equilibrado; talvez tenha havido até um equilíbrio inexistente no debate em si. Já a edição da noite, no JN, apresentou Collor como campeão do confronto.
A Globo, que procurou a isenção na cobertura de todo o processo eleitoral, na reta final parece ter assumido uma posição, justamente na hora do "empate técnico". Segundo um relato contido no já referido livro sobre o Jornal Nacional, Boni afirmou, na Folha de S.Paulo, que a Central Globo de Jornalismo fizera uma edição favorável a Collor, não seguindo a orientação da direção da empresa para que o tratamento fosse imparcial. Boni deixou claro que não concordou com a edição, mas amenizou a influência da emissora sobre o eleitorado.
Já Roberto Marinho, diante da declaração de Boni à Folha, afirmou que o seu vice-presidente de operações não entendia de eleições e que o Jornal Nacional tinha sintetizado de maneira correta o debate, visto que Collor havia se saído melhor.
João Roberto Marinho diz ter gostado da matéria exibida no Jornal Hoje, mas que gostou mais da que foi ao ar à noite, concordando com o argumento de seu pai. Ainda assim, ele ressalta que as duas edições foram equivocadas, o que se devia a inexperiência e não a má-fé.
"Manipulação foi contra mim"
Os profissionais envolvidos diretamente no caso têm diferentes explicações para o episódio, mas concordam em um ponto: a edição foi imparcial e manipulada em benefício de Collor. Mas então, qual é a dúvida? A dúvida paira sobre a responsabilidade jornalística; quem manipulou e por quê?
Armando Nogueira, então diretor da Central Globo de Jornalismo, acusa nominalmente Alberico de Souza Cruz, um de seus diretores, juntamente com o editor de política, Ronald de Carvalho, de terem deformado a edição apresentada no Jornal Hoje e que deveria ser repetida sem qualquer alteração.
"Alberico, à minha revelia, mandou fazer alterações, das quais eu só tomei conhecimento no ar. Então eu estava diante de um caso típico de deslealdade, de traição profissional, traição funcional (...). Foi um caso típico de deslealdade profissional desse rapaz que era uma pessoa de minha confiança e que segue até hoje e vai continuar negando até o Juízo Final. Mas, no Juízo Final, continuarei a responsabilizá-lo por isso" (Armando Nogueira).
Alberico de Souza Cruz, por sua vez, afirma que recebeu uma ligação de Ronald de Carvalho dizendo que Alice Maria e João Roberto Marinho queriam alterações na edição apresentada no Jornal Hoje, pois Lula teria sido privilegiado e o correto seria algo mais equilibrado. Alberico afirma que não quis se envolver na questão e deixou Ronald livre para fazer como quisesse. Alberico é enfático ao dizer que a edição foi correta, mostrou que Collor havia se saído melhor do que Lula, mas de forma alguma teve responsabilidade sobre ela.
"Eu não desci sequer para ver a edição. Eu não estive na ilha. Eu estava na minha sala (...). Para mim é uma manipulação que se fez contra mim por uma razão muito simples: é que o dr. Roberto Marinho depois me escolheu como diretor de jornalismo. Eu vejo falar em crise na redação, que ameaçavam brigar comigo. Mas continuei na Globo do mesmo jeito, sem ninguém falar nada comigo" (Alberico de Souza Cruz).
Entre 13:30 e 19:30hs.
Alice Maria, então diretora-executiva da Central Globo de Jornalismo, afirma que mandou reproduzir no Jornal Nacional a mesma matéria do Jornal Hoje, porém, ressalva que Alberico telefonou para Armando Nogueira sugerindo algumas modificações. Armando teria concordado, mas avisado que a isenção deveria ser mantida.
"Eu estava na sala do Armando quando o Jornal Nacional foi ao ar. Ao ver a edição do debate, levei um susto. A matéria do JN não tinha nada a ver com a do Hoje. O Alberico ignorou a orientação que recebera. Na verdade, ele tinha traído a confiança do Armando e alterado completamente a edição" (Alice Maria).
Ronald de Carvalho assina embaixo da defesa de Alberico Souza Cruz e assume para si toda a responsabilidade da edição. Ele diz que não concordava com a isenção, que naquele momento era preciso mostrar a realidade. Ronald diz ter recebido de Alice Maria ordens para refazer a edição, pois estava tudo muito igual e o debate não havia sido assim, mas ressalva que os critérios foram seus e de mais ninguém. Ronald afirma ter ido para a ilha, liberado o editor Octávio Tostes, e ter feito tudo sozinho.
"Eu, desde o primeiro momento, sempre tenho dito e repito: o único responsável pela edição do debate fui eu; não recebi instruções de ninguém" (Ronald de Carvalho).
Wianey Pinheiro, na época editor regional de SP, foi o responsável pela edição exibida no Jornal Hoje. Ele lembra que foi parabenizado pelo trabalho e orientado a fazer pequenas modificações gráficas na matéria que seria reproduzida à noite. Porém, conta que num certo momento viu a movimentação do editor Octávio Tostes fazendo todo o trabalho. Otávio teria recebido orientação para mexer bastante. O que Pinheiro não compreendia é por que a edição tão elogiada pela direção de jornalismo e pela família Marinho estava sendo alterada.
"Um fenômeno que talvez algum dia se saiba é o que aconteceu entre uma e meia da tarde e sete e meia da noite. O que aconteceu para ter essa mudança e, por orientação direta do Alberico, se cometeu aquela violência. São coisas que eu não sei discernir sobre elas. Só acho que o jornalismo da Globo não merecia ter sofrido aquela violência" (Wianey Pinheiro).
Uma autoridade "mais importante"
Octávio Tostes, o homem que esteve à frente da ilha de edição, relata que Ronald de Carvalho disse-lhe textualmente para fazer uma edição com o pior do Lula e o melhor de Collor. Octávio diz que também recebeu orientações diretas de Alberico Souza Cruz, que ele esteve na ilha duas vezes.
"Não havia da parte do Ronald e do Alberico qualquer preocupação com isenção. Foi uma edição manipulada (...). Ronald de Carvalho deu a orientação inicial e não fez mais nada. Eu fiz a edição seguindo as ordens dele e do Alberico. A edição manchou a história da Globo e, em escala muito menor, mas gravíssima no nível individual, é uma nódoa na minha carreira" (Octávio Tostes).
Francisco Tambasco, editor de imagens que atuou com Octávio Tostes, lembra que Ronald de Carvalho várias vezes pegava a fita com a edição e levava para a direção e, ao retornar, pedia mais alterações. Tambasco diz que Octávio Tostes alertou Ronald de Carvalho sobre o desequilíbrio, mas ele teria respondido que não era ele quem estava fazendo aquilo, mas a diretoria.
"O trabalho foi sendo feito por etapas. Na verdade, não era só cortar o tempo de um e deixar do outro. Tinha, se não me engano, substituição das respostas. E cortar é mais fácil, você vem cortando. Mas o trabalho era tirar uma resposta e colocar uma outra. Isso era mais trabalhoso e isso foi importante na edição. Não foi só cortar tempo. O contexto da entrevista é que mudou bem" (Francisco Tambasco).
Os depoimentos de todos os envolvidos deixam claro que houve manipulação em favor de Collor, mas a responsabilidade continua obscura. Embora Ronald de Carvalho assuma tudo para si, os depoimentos dos editores apontam na direção de Alberico, o qual, por sua vez, se exime de qualquer responsabilidade. Curiosamente, Alberico e Ronald poucos meses depois do episódio foram alçados aos cargos de diretor-geral da Central Globo de Jornalismo e diretor editorial, respectivamente. Tal promoção só pode ser compreendida à luz de duas hipóteses: coroação da inexperiência (João Roberto Marinho afirma que a edição foi fruto da inexperiência) ou, talvez, coroação da competência (Roberto Marinho disse que a edição foi correta. Collor foi feliz e Lula infeliz, no debate).
Poderíamos, ainda, conceber uma terceira possibilidade. Era preciso muita coragem para não seguir as ordens de Armando Nogueira e Alice Maria, a não ser que uma autoridade mais importante desse uma contra-ordem; uma autoridade capaz de arcar com as conseqüências sem precisar aparecer e ainda garantir o futuro de seus fiéis escudeiros com o poder da caneta.
O poder da Veja!!!!!
Foi divulgado no mídia, nos principais sites e programas de entretenimento, que o ator Fàbio Assunção deixaria a novela "NEgócio da China" onde é protagonista para cuidar de sua saúde.
Muito se especulou, muito se comentou, até que no último domingo eis que surge a revista veja com a foto do ator estampada na Capa com a manchete " A luta pela vida".
Abaixo, a matéria na íntegra:
Especial
A luta de Fábio
Sem condições de atuar, Fábio Assunção,um dos mais queridos atores da televisão brasileira, deixa a novela Negócio da China,da Globo, para tentar se livrar do vício em cocaína
Ronaldo França e Silvia Rogar
DIFÍCIL RECOMEÇO
Fábio Assunção passou a faltar às gravações e já não conseguia decorar os textos: sintomas do abuso de drogas
Talento, beleza e seriedade profissional foram os ingredientes que ajudaram Fábio Assunção, de 37 anos, a erigir uma das mais bem-sucedidas trajetórias na televisão brasileira. Em dezoito anos de profissão, consagrou-se como ator do primeiro time da Rede Globo. Na semana passada, a emissora decidiu afastá-lo do elenco de Negócio da China, a novela das 6 que estreou em outubro e da qual era o protagonista. O afastamento deve-se à dependência de cocaína, e foi decidido porque sua permanência se tornara impossível. Fábio estava irreconhecível. Não conseguia mais decorar os textos. Começou a dormir pelos cantos do estúdio – sonolência decorrente do uso de calmantes que tomava para conseguir descansar um pouco à noite – e deixou de ensaiar com os colegas, uma praxe antes das gravações. Fumava sem parar e o trabalho da equipe de maquiadores aumentou bastante, porque era preciso disfarçar os reflexos das noites em claro – o que nem sempre funcionava. Para o espectador, a imagem era a de um galã abatido e sem expressão. No fim de outubro, Fábio desmaiou durante uma gravação. Finalmente, na quinta-feira passada, o ator se reuniu com a direção da Rede Globo para sacramentar seu afastamento. À nota oficial da emissora, ele acrescentou um texto escrito de próprio punho, informando que, "por motivo de saúde", deixava o folhetim por tempo indeterminado: "Que Deus ilumine meus passos na minha recuperação e com a confiança de que o mais breve possível estarei de volta para esse público que tanto amor me dá", diz um trecho da nota. O ator gravou as cenas que dão sentido ao seu desaparecimento de Negócio da China e depois se retirou do Projac, fazendo silêncio sobre como e onde vai enfrentar sua doença.
Convocar Fábio para a novela das 6 foi um risco calculado pela Rede Globo. Sua escalação foi motivo de reuniões e houve, na direção da emissora, quem fosse contra. Temia-se que sua inconstância prejudicasse o cronograma e o orçamento de Negócio da China – o que de fato ocorreu. A produção de um capítulo custa, em média, 270 000 reais. Deixar técnicos, cenários e equipamentos à espera de um ator não está no roteiro. Em 2007, durante as gravações de Paraíso Tropical, os atrasos freqüentes de Fábio já sinalizavam que o problema com a cocaína começava a influir na profissão. Ele emagreceu a olhos vistos e chegou a ficar cinco dias afastado das gravações. A situação, porém, ainda não havia fugido de controle. A imagem do ator ficou arranhada mesmo aos olhos do público quando, em janeiro deste ano, ele foi flagrado pela Polícia Federal no momento em que receberia uma encomenda de cocaína. O traficante, identificado como Orlando Dias, levava consigo 30 gramas do pó, quantidade que supera em muito o que uma pessoa é capaz de consumir em um dia. Fábio foi ouvido como testemunha e declarou ser usuário de cocaína. "A testemunha Fábio Assunção Pinto afirmou ter telefonado para o réu, com quem marcou encontro em sua residência a fim de comprar cocaína do mesmo, o qual era seu fornecedor habitual", afirmou a juíza Cristina Fabri, da 17ª Vara Criminal de São Paulo, em sua sentença.
O episódio foi minimizado pelo ator e pela Globo, mas provocou a primeira conseqüência concreta do vício na carreira de Fábio. Depois de participar das primeiras leituras de A Favorita, novela do horário das 8, e fazer até prova de figurino como o vilão Dodi, ele foi substituído por Murilo Benício. Sem trabalho, decidiu deixar o país para se reabilitar em uma clínica nos Estados Unidos. Embora não tivesse terminado o tratamento, ele se considerava curado e pronto para voltar ao trabalho, no que foi apoiado pelo diretor Roberto Talma, seu amigo. Negócio da China estaria longe de ser o maior desafio de Fábio na televisão. Exibida na faixa das 6, não teria a pressão do horário nobre. O ator também não sairia de uma zona de conforto profissional. Seu personagem, Heitor, era feito sob medida, uma vez que Fábio se revelou na interpretação de rapazes bonzinhos. Tudo estava arrumado, enfim, para que desse certo. Mas a recaída não tardou.
Na quinta-feira, depois de decidido o seu afastamento, Fábio Assunção telefonou ao autor de Negócio da China, Miguel Falabella. Angustiado, disse que não queria tê-lo deixado na mão. Pediu desculpa. Falabella já vinha trabalhando numa saída. "Há algum tempo, quando percebi que o gato tinha subido no telhado, comecei a pensar que destino dar ao personagem de Fábio", conta. A novela gira em torno do roubo de 1 bilhão de dólares em um cassino, na China. As informações que revelam o destino do dinheiro estão guardadas em um pen drive que vem parar no Brasil e troca de mãos, movimentando o enredo. Heitor, o personagem de Fábio, vai desaparecer no capítulo que será exibido no dia 27, ao tentar desvendar o mistério. "Gostaria que ele voltasse para o fim da novela. O Fábio é bonito, talentoso, mas está passando por um período de fraqueza. E quem não tem as suas?", diz Falabella.
Em seu lugar, entrará o galã Thiago Lacerda. Viverá um médico que se aproxima da personagem de Grazi Massafera para cuidar de seu filho, Théo, vítima de um problema cardíaco. Negócio da China foi ao ar no início de outubro com a difícil missão de atrair novamente o espectador para o horário das 6. Sua antecessora, Ciranda de Pedra, foi um grande fracasso, com audiência média de 22 pontos. Até agora, Negócio da China não decolou. Desde a estréia, acumula média de 24 pontos. Fábio era o protagonista e vivia um triângulo amoroso com a bela Grazi num dos vértices. Não se sabe o que uma guinada tão brusca pode provocar. Essa é a medida da difícil decisão tomada pela direção da Globo.
O mundo das celebridades, no Brasil ou fora daqui, é permissivo em relação às drogas. Seu consumo é considerado "recreativo", ou, nos casos mais estúpidos, "inspirador". O uso dessas substâncias entre esse grupo de pessoas é consentido, quando não é claramente valorizado como parte da experimentação que deve acompanhar o ato de criação artística. Na era das "clínicas de rehab" (reabilitação), fazem sucesso os reality shows americanos sobre a maneira como gente famosa, bonita e bem-sucedida lida com a dependência química (veja reportagem). O subtexto desses shows é espúrio: eles dão a entender que a devastação provocada pelo vício pode sempre ser detida no último instante. Isso, claro, não é verdade. As drogas pesadas são problema sério para quase 26 milhões de pessoas no mundo de acordo com a ONU – a maioria nos grandes centros urbanos. Elas matam 200.000 pessoas por ano. Só no Brasil, há 870.000 usuários. No âmbito privado, a dependência química acaba com relacionamentos e inviabiliza o trabalho. É uma doença. Ponto.
Uma das dificuldades para lidar com a dependência da droga é que a linha que separa o uso recreativo do mergulho no vício é muito tênue. "Em geral, a pessoa vai se tornando viciada sem se dar conta", diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo ele, são poucos os que conseguem se manter como usuários ocasionais da droga. "Isso até acontece, mas a proporção é ínfima", diz Laranjeira. Raramente alguém admite que tem problemas nessa área e busca tratamento. E mesmo esse caminho é difícil. Em geral, apenas 20% dos pacientes que começam o tratamento dão continuidade a ele. O script, nesses casos, costuma ser o seguinte: uma ou duas semanas depois de iniciado o tratamento, a pessoa se sente autoconfiante e tende a retomar a convivência com as mesmas pessoas e a freqüentar os mesmos lugares. O resultado é que acaba voltando a cheirar, a fumar ou a picar-se.
Fonte: Revista Veja, novembro 2008
Isso tudo é pra mostrar quão poderosa é a revista Veja, pois transformou um fato que poderia passar desapercebido em um alerta e nos fez, pelo menos, refletir ou comentar sobre o caso.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Plantão!!!!!
São 18:09 hrs e o mais longo sequestro acabou.
Param as programações nas emissoras para dar lugar aos plantões e jornais que noticiarão horas e horas, passo a passo todo o desfecho deste capítulo.
Zapeando meu televisor paro na Band onde as informações estão mais completas e derepente ouço Datena dizer: " Eu disse, eu avisei, as emissoras ficaram fazendo entrevistas com ele, isso vai prejudicar, mas ninguém me ouviu".
Ele se referia ao programa da Sonia Abrãao que conseguiu uma entrevista exclusiva com o sequestrador, e que de acordo com alguns especialistas pode ter influenciado em algumas decisões do jovem sequestrador. A partir de agora serão horas e horas de narrativas sem fim sobre esse episódio.
Agora, na GLobo já é a terceira vez que passa a mesma matéria, repetidamente.
A novela Negócio da China vai ficar pra amanhã, porque o povo precisa destas informações. Precisamos saber como estão as reféns, o que acontecerá com Lindemberg e qual será o fim deste episódio.
Enquanto isso, nós ficaremos aqui esperando entrar um novo plantão pra sabermos as mesmas notícias que já vimos centenas de vezes e outras inéditas que só a mídia poderá nos fornecer.
Param as programações nas emissoras para dar lugar aos plantões e jornais que noticiarão horas e horas, passo a passo todo o desfecho deste capítulo.
Zapeando meu televisor paro na Band onde as informações estão mais completas e derepente ouço Datena dizer: " Eu disse, eu avisei, as emissoras ficaram fazendo entrevistas com ele, isso vai prejudicar, mas ninguém me ouviu".
Ele se referia ao programa da Sonia Abrãao que conseguiu uma entrevista exclusiva com o sequestrador, e que de acordo com alguns especialistas pode ter influenciado em algumas decisões do jovem sequestrador. A partir de agora serão horas e horas de narrativas sem fim sobre esse episódio.
Agora, na GLobo já é a terceira vez que passa a mesma matéria, repetidamente.
A novela Negócio da China vai ficar pra amanhã, porque o povo precisa destas informações. Precisamos saber como estão as reféns, o que acontecerá com Lindemberg e qual será o fim deste episódio.
Enquanto isso, nós ficaremos aqui esperando entrar um novo plantão pra sabermos as mesmas notícias que já vimos centenas de vezes e outras inéditas que só a mídia poderá nos fornecer.
Ao que tudo indica muito vai se ouvir falar sobre este sequestro ainda.
Enfim, nós que somos escravos desta mídia estaremos ligados!!!!
Mocinho ou Vilão?
Há quase uma semana ao ligarmos a TV, deparamo-nos com o sequestro da menina Eloá e sua Amiga Naiara, pelo ex-namorado, Lindemberg, um jovem de 22 anos indignado com o término do namoro.
No momento em que escrevo este post, já são 96 horas de um sequestro que parece não ter fim.
Muito se diz, muito se espicula e a mídia televisiva, por sua vez, desempenha seu papel "brilhantemente".
São horas e horas de trasmissão ao vivo em todos os canais e horários diferentes, entradas durante a programação e coberturas integrais sobre este caso. Os repórteres permanecem aglomerados na frente do edifício no sequestro, prontos para nos informar cada passo dado pelos personagens deste episódio., desde o início deste drama.
São tantas informações e opiniões que chegamos a ficar confusos. Afinal, em determinados momentos a mídia nos faz pensar que ele é o mocinho, em outras, o vilão.
Uma busca desenfreada pela audiência, todos querem uma entrevista com o jovem ou com a refém e quando se consegue ficam repetindo por inúmeras vezes.
O fato é que, na minha opinião, o assunto fica tão em pauta que vira um espetáculo sensacionalista.
O que era um sequestro sem grandes proporções, acabou se tornando no mais longo sequestro dos últimos tempos.
E quem é o responsável por isso? A mídia ou nós telespectadores famintos por informação?
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Eleições 2008
2008. Ano de eleição. Precisamos exercer nosso papel de cidadãos e pensar que são 4 anos até que possa haver uma nova mudança.
Pois é , foram meses a fio de propaganda eleitoral, onde cada candidato possuía um tempo para expor suas idéias, promessas e tentar nos convencer de que votar nele seria a melhor opção.
A mídia é fundamental nessa época de eleições pois, através dela somos massacrados com suas repetidas propagandas e jingles que impregnam em nossa mentes.
A grade da programação das emissoras é toda alterada para dar espaço ao famoso "Vote em mim".
Nos rádios a mesma coisa, ou seja, pra onde correr? O que ouvir ou assistir? Precisamos sim, saber quais são os ideais e convicções de cada um, mas cadê a democracia?
Neste caso, sabemos que a mídia é obrigada a veicular o horário eleitoral, e a nós somos obrigados a vota com responsabilidade sem nos deixar influenciar pelas propagandas.
É o poder da mídia, contra o poder do eleitor!!!!!
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Outros tempos...
Muitas estações de televisão da Pensilvânia exibiram no ar a gravação, que ocorreu perto do meio-dia. Devido a uma tempestade de neve que ocorria na Pensilvânia naquele dia, muitas escolas fecharam e muitas crianças em idade escolar testemunharam o suicídio. Nas horas seguintes, entretanto, os editores de notícias tiveram que decidir se deveriam editar o vídeo ou exibi-lo na íntegra nos telejornais. O caso de Dwyer tornou-se o preferido entre alguns professores de jornalismo para demonstrar que os editores de notícias (especialmente os da televisão) precisam estar preparados para tomar decisões instantâneas, levando em consideração o impacto psicológico naqueles que irão assistir.
No fim, muitas estações exibiram o vídeo somente até o momento anterior ao suicídio; outras estações sequer exibiram o vídeo. Pouquíssimas estações exibiram o vídeo na íntegra, sem edições.Muitas estações de televisão da Pensilvânia exibiram no ar a gravação, que ocorreu perto do meio-dia. Devido a uma tempestade de neve que ocorria na Pensilvânia naquele dia, muitas escolas fecharam e muitas crianças em idade escolar testemunharam o suicídio. Nas horas seguintes, entretanto, os editores de notícias tiveram que decidir se deveriam editar o vídeo ou exibi-lo na íntegra nos telejornais. O caso de Dwyer tornou-se o preferido entre alguns professores de jornalismo para demonstrar que os editores de notícias (especialmente os da televisão) precisam estar preparados para tomar decisões instantâneas, levando em consideração o impacto psicológico naqueles que irão assistir.
No fim, muitas estações exibiram o vídeo somente até o momento anterior ao suicídio; outras estações sequer exibiram o vídeo. Pouquíssimas estações exibiram o vídeo na íntegra, sem edições.
No fim, muitas estações exibiram o vídeo somente até o momento anterior ao suicídio; outras estações sequer exibiram o vídeo. Pouquíssimas estações exibiram o vídeo na íntegra, sem edições.Muitas estações de televisão da Pensilvânia exibiram no ar a gravação, que ocorreu perto do meio-dia. Devido a uma tempestade de neve que ocorria na Pensilvânia naquele dia, muitas escolas fecharam e muitas crianças em idade escolar testemunharam o suicídio. Nas horas seguintes, entretanto, os editores de notícias tiveram que decidir se deveriam editar o vídeo ou exibi-lo na íntegra nos telejornais. O caso de Dwyer tornou-se o preferido entre alguns professores de jornalismo para demonstrar que os editores de notícias (especialmente os da televisão) precisam estar preparados para tomar decisões instantâneas, levando em consideração o impacto psicológico naqueles que irão assistir.
No fim, muitas estações exibiram o vídeo somente até o momento anterior ao suicídio; outras estações sequer exibiram o vídeo. Pouquíssimas estações exibiram o vídeo na íntegra, sem edições.
E hoje como seria...? (Fonte: Wikipedia)
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Mídia
Aquilo que informa, comunica, explica, expõe, destrói,
corrompe, modifica e convence.
Pode ser herói ou bandido.
Não tem jeito, cor nem forma.
Pode ser escrita ou falada.
Nos faz rir ou chorar.
As vezes nos faz refletir, outras, não nos deixa nem pensar.
Choca, fere, indigna, indaga.....
Enfim, mídia é tudo aquilo que nos permite saber, conhecer, é um meio de comunicar-se.
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